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Reserva na Ilha do Meio intensifica monitoramento para reprodução de quelônios no Oeste do Pará

Reserva é monitorada para garantir reprodução de quelônios A Ilha do Meio, localizada entre Alenquer, Curuá, Óbidos e Santarém, oeste do Pará, é uma da...

Reserva na Ilha do Meio intensifica monitoramento para reprodução de quelônios no Oeste do Pará
Reserva na Ilha do Meio intensifica monitoramento para reprodução de quelônios no Oeste do Pará (Foto: Reprodução)

Reserva é monitorada para garantir reprodução de quelônios A Ilha do Meio, localizada entre Alenquer, Curuá, Óbidos e Santarém, oeste do Pará, é uma das principais áreas naturais de reprodução de quelônios na região. Durante oito meses do ano, o local recebe monitoramento contínuo para assegurar que espécies como tartaruga, pitiú e tracajá consigam se reproduzir com segurança. ✅ Clique aqui e siga o canal g1 Santarém e Região no WhatsApp Moradores também acompanham o trabalho. O ribeirinho Cleuson Souza explica que algumas espécies aparecem em maior quantidade na área. “Tartaruga, que é de maior quantidade. Pitiú e o tracajá. Mas nós estamos visando que as tartarugas a gente tenha mais produção.” Para reforçar a proteção, o município de Curuá instalou três bases ativas com foco na fiscalização contra pesca predatória e captura ilegal dos animais. Além disso, pesquisadores realizam ações técnicas que incluem manejo, acordos de pesca e educação ambiental. Cleuson Souza, ribeirinho, fazendo o manejo dos ovos de tartaruga Reprodução/TV Tapajós O gestor ambiental Diego Campos destaca os desafios causados pela subida do rio. “Então ela não tem muito espaço para fazer essa desova. Então o primeiro momento, a primeira parte aqui que elas encontram, ela faz a desova. Então como a água está subindo muito rápido, temos que fazer esse trabalho de transferência dos ninhos para poder ter uma boa desova.”, afirmou. Outro problema enfrentado este ano é a vegetação que tomou a área onde normalmente ocorre a desova. “Esse ano está sendo um ano bem difícil porque a área que elas desovam está tomada por vegetação. Então elas não estão conseguindo fazer seu ninho. Elas estão fazendo o ninho na beirada da praia, próximo ao barranco e a gente está tendo que fazer essa transferência justamente para que não ocorra perda desses ninhos.”, explicou a bióloga Érica Léa, da Sociedade para a Pesquisa e Proteção do Meio Ambiente (Sapopema). VÍDEOS: Mais vistos do g1 Santarém e Região